ESPUMA DO TEMPO

ESPUMA DO TEMPO

Na crista de espuma de um ciclo sem fim,
Em ondas de saudade que o tempo penteia.
Perguntei ao mar se me levava a outro lado.
E o mar, escorrendo no seu frenesim
Lágrimas de sal, que ao vento presenteia,
Em gotas de odor, num rosto inebriado.

Velas solitárias, balouçam a vaguear
Nas vagas do sonho que não morre
Nos tempos nostálgicos e desnudos.
A saudade deixa-se beijar,
Pelo desejo que em mim percorre.
No silêncio dos meus gritos mudos.

João Murty

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Comentários

Beleza e inspiração do poeta

na espuma do tempo

Abraço

FC

Que a Musa esteja sempre presente na sua vida.

Abraço,

Este poeta é nota 1000! Gosto muitooo das suas obras em geral também!

Abraços bem apertados do tamanho do mundo!

M.C.R.

Um beijinho

João Murty