Eu e a Roseira

     Eu e a Roseira

Deitava-me sobre a roseira.

Não temia os seus espinhos,

considerava-os por ser a defesa dela,

Mas, na hora da morte, morre a roseira

e os espinhos  juntamente com ela.

A dor da perda só passará,

se porventura eu encontrar,

outra roseira da mesma espécie

para colocar em seu lugar.

       Olha esta foto!

        Eu e a roseira...

Sem medo dos espinhos

jogando todo meu afago.

O meu corpo tombado,

sorriso escancarado,

sobre essa beleza

que já estava condenada.

A morte já havia ameaçado-a

e essa ameaça,

acabou-se concretizada.

 

Madalena Cordeiro

20/01/2017

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Comentários

Crueldade! Um corpo despido de alma, jogou óleo queimado. Outro desnaturado cobriu toda a terra que pertencia a roseira, com cimento.

Ela ficou sem ar, água não decia até suas raizes. Foi morrendo aos poucos. Cada dia ela lutava, mas, as forças acabaram... E Morreu!

Madalena Cordeiro

crying

Oi querida amiga!  Fiquei tão triste por saber que alguém tem coragem

de tamanha maldade. Judiação acabar com a roseira linda, é não ter coração!!!

Pena mesmo, mas voce está tão linda junto a linda roseira.

 

bjs

Obrigada Nereide! Esta roseira é a mesma do meu perfil aqui na poesiafaclube. A foto do ferfil está também na capa do meu Livro "A OVELHA PERDIDA FOI ENCOTRADA" Edições Hórus... É o que resta a foto.

Beijinho minha amiga!

A alegria continua. Eu descobri um univeso, diversas qualidades de rosas e então parei de chorar pela minha roseira que morreu. Mas, para a alegria ser completa, uma muda da então roserira morta... Cresceu e está repleta de flores. Eu estou aqui a regozijar, novas rosas da mesma espécie pra me alegrar.

Madalena Cordeiro