silencio de uma brisa

Sem pressentir ...vieste silenciosa

Sussurraste para sentir a brisa quente

Que senti no rosto ... enrugado e dorido

Brisa quente que senti nos lábios e saboreei

Melodias ecoavam suavemente entre as folhas do plátano

Plátano centenário onde baloicei,  e adormeci á sombra

Sombra onde esperei ...por ti ...até um dia chegares

Silenciosa ... e apaixonante

Trazias no âmago ...mágoas que partilhaste

Mulher de ninguém ... viuva de um amor incondicional

Não sei se dizias o que eu queria ouvir

Ou se eu dizia o que tu querias ouvir

Sem que se pressentisse ... falávamos

Mágoas , desejos , verdades , mentiras

Ideias , ideais ... sonhos comuns de mortais

Coração fechado...cadeado sem chave

Por mim serrado...

Quero ver o que tens dentro , esse amor todo guardado

Para que o queres, se não o dás a ninguém!!??

Abre os olhos ... e diz-me que teus olhos

Olham para mim sobre o plátano

Adormecido na sombra... sentindo a brisa

E deixa que uma melodia ...te vista de cor

E que o luto seja apenas uma lembrança

Que esquecerás com o tempo

 

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Já foi dito que amor repartido é amor dobrado

E tudo o que ensimesma morre cedo

Então, que o teu amor seja então revelado

Apreciado e multiplicado segundo a segundo!