A tarde ternamente preguiçosa

 
 
A tarde ternamente preguiçosa
adormece sob o manto suave do luso-fusco,
fecha os olhos e abre a alma às histórias
que a voz do anoitecer, em imagens brandas, vai contando...
 
E a tarde ternamente preguiçosa,
adormecida
vai ouvindo, cheirando, saboreando
a liberdade em que se funde todo o universo.
 
Eu sinto-me frescura verde sem idade
espalhando-me alma sem corpo
virgem leitor de um mundo que se oferece cheio de tempo.
 
 
Fernanda R. Mesquita

 

A imagem é uma ilustração a este poema, elaborada e oferecida pela Casa dos poetas e da poesia: 

A tarde ternamente preguiçosa

http://casadospoetasedapoesia.ning.com/blog/a-tarde-ternamente-preguicosa 

 

 

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Comentários

Parabéns Fernanda, o poema é  lindo e profundo.

Cumprimentos,

João Murty