Dedicado

Mulher

Me perdoe Deus!
A tua maior criação foi a mulher!
Tem o portal que traz o ser humano ao mundo
Tanta complexidade humana
Tanta habilidade, tem as mulheres
E o amor dominante ,
Aos filhos que enchem a Terra
Nem Darwin explica claramente
o amor vivente desta espécie.
Justiça de Salomão?
Mas na verdade foi o amor de uma mãe em ação
O amor expresso que evitou a morte
Ser mãe é privilegio de mulher !
Beleza Humana, conduzir outra vida
Ser parceiro, amigo e companheiro cabe ao homem.

MULHER

MULHER

 

Há nesse teu peito uma tal magia,

Uma doce certeza indecifrável,

Um grande sentimento de alegria,

Sentido do dever inigualável.

 

E quando a vida mostra os seus escolhos,

Lutas por todos os teus valores,

E mesmo com as lágrimas nos olhos,

Seguras, como podes os teus amores.

 

Feliz de quem te tem à sua beira,

Boêmia

Queria ser mais um
Como os boêmios faceiros
Que não tinham tempo para morrer.
Não contavam o tempo da decadência

Ter uma inclinação
Para o amor
Eu,um ser mortal
Um tempo de amor, de inocência

Queria ser mais um
Como aqueles boêmios distantes
Que não tinham tempo para morrer
Beber, cantar toda poesia

Brindar o amor
Com a imortalidade
Beber o último cálice
Tinham a alegria como preferência

Que os tornavam embriagados de amor
E que mantinha acesa
A chama dessa razão e vivência

Vila Madalena

Essa rua, saudade em cada neurônio, me conduz
A rota zero, da minha finita paz e amargura
Veneno sentimento que contamina o rio e introduz
Estes grilhões,que envenena, infinita tortura

Cada palmo da minha infância,ainda tenho sede
Minha arena e paraíso infantil do bem, Vila Madalena
Da arena saí,em corpo adulto,tristeza que não procede
Porque ,o insensato tempo não percebe, alegria pequena

MULER

MULHER

 

Quando tudo é pouco

E o que se é não chega

Pergunta-se o Deus onde falhou,

Pobre diabo

Ignorante de si mesmo,

E tu,

Nasces de ti

Sem te teres por amparo

E choras de amor.

 

Quando tudo é pouco

E o que se é não chega

És montanha onde dormem os ecos

De cegas súplicas perdidas

Sedentas de agradecer em sorriso.

Fazes das mãos melodia,

És o soar que cuida,

Pele alcova de milagres.

 

Quando tudo é pouco

E o que se é não chega

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