Novelo
Autor: Diana Santos on Wednesday, 6 July 2016
Já amanheceu e eu nem dei conta!
Toda a noite os meus olhos não pesaram…
Revirei a minha existência na procura de uma ponta,
Já amanheceu e eu nem dei conta!
Toda a noite os meus olhos não pesaram…
Revirei a minha existência na procura de uma ponta,
Tempos
O passado, o presente e o futuro,
que mais poderei esperar?
Se o futuro já foi feito,
o passado voltará?
É só o presente sempre, até,
eu espero, toda a Eternidade.
Sérgio Accioly
visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/
também há dias de cores frias
porque nem sempre temos a felicidade
de a vida ter cores alegres para os colorir
mas eu sempre tive a vontade
de transformar as mais pequenas alegrias
em momentos de sorrir.
Gosto ler, escrever todas
As minhas páginas frontais
Onde fico saltando do avesso
Viro, reviro lendo os versos
Onde invento, declamo, rasgo
Virando-me no inverso da escrita
Onde como-me, engasgando-me
Na prosa que engulo, fazendo-me
Em pedaços, ajeito-me, visto-me
De preto e rosa mas não me queixo
Amo-te dou-te um beijo na face
Lágrimas em contos alegres da vida
Encontros da lua onde termino a poesia
De uma longa novela feita de esperança
Em livros escritos de versos de prosas
So quero escrever meus poemas
Contando meus dilemas
Argumentando bastante
Mas sendo tolerante.
Posso ser poeta , contador de histórias.
Sem tréguas ,
Posso ser eficiente
Escrevendo sem ranger os dentes.
Posso ser preto , branco ou pardo
E até azul ou claro .
Posso ser muitos
Sendo apenas um
E posso ser um sendo nenhum .
Posso ser como um sonhador .
Entre o amor e a dor ...
Serei sempre um sonhador que sonha...
Com amor sem dor.
Quando um dia desses eu for
Poeira serei um pouco de nada
Serei uma folha levada pelo vento
Na madrugada invisível sem sorte
Ou talvez tenha, visto estar morto
No delicioso momento do passado
Presente das flores que enfeitam
A vida, enfeitando a morte como um
Fruto maduro em sonho esquecido
Na mente, somos isca, somos ego
Somos egoístas nesta terra de selvagens
Eu sou produto deste veneno que bebo
A morte não é nada, morte absoluta
Do corpo, da mente, reza, sorri, vive
Secretamente carrego-te em mim
Envolto num abraço seguro
Que aclama no presente o fim
De um passado que se sente obscuro.