Poesia Visual

Imaginação

Olhei a Folha do Verão ao Chão..

Ainda Verde e Forte derrubada pela Brisa que Refresca o dia.
Imagino oque seria da Brisa leve sem o Sol Radiante..
Passaria dispercebida ou Congelaria a pele de quem a sentia.

Mais a Frente Vi o Sol que se escondia ..
Como uma criança assustada atraz de sua Mãe Olhando de quina.

Apenas o reflexo de quem foi Rei do Dia ..

Ao Longe  o Horizonte reto como uma Linha
Escondendo a curvatura da Terra ..

DIGO(A)

DIGO(A)
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Descartando banalidades, erros,
Maus ambientes… Usando
O que é bom, recordando
O bom, que não há mal sem bem.
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Estar é ir. Respirar profundamente
É respirar. Começar é continuar.
Quem não aprende a bem, sem dor,
Aprende a mal, com dor.
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Dor que não faz falta ao vero(a)
Iluminando(a), integrado(a), inspirado(a)
Que não fala só por falar,
Não anda só por andar…
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Chuva foi para outro lado, mas água
Não abalou; no banco do parque

BUDEICIDADE

Não têm medo que humanidade
Acabe, que não nasçam budas e santos:
Têm é medo de morrer e do desapego
Total, morte e desapego que é budeicidade !
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Não cedendo ao desejo/pensamento/erro
Nem o reprimindo nem dele fugindo.
Não matando nem indirectamente,
Animal comendo. Mais espiritualmente do que fisicamente.
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Não há pior inimigo da budeicidade
Do que aquele(a) que, fazendo-se passar
Por mestre(a), guru é afinal
Só corpo, só sexo, só cobiça…nada espiritual.
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Sexo não é amor, não é compaixão,

IGUALDADE

Conhecer é definir; ser é fazer;
Sonho é realidade; ver é tocar;
Inconsciente é consciente; parcial
É totalidade; prosa é versejar.
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Pouco a pouco é de repente; paragem
É movimento; ler é escrever;
Ouvir é falar; passada é viagem;
Voar é motor, avião, asa, foguetão…
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Sentar é levantar; respirar é ar;
(in)acessibilidade é originalidade; erudito
É popular; homem, mulher é animal;
Autenticidade é genuinidade,
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Sinceridade, popularidade ou não,
Clareza, profundidade, agrado ou não,

RENASCIMENTO

A mente que sabe ser uma com
Tudo, todo o ser é pacífica, sem
Desejo, sabe que não lhe falta nada
Nem nada lhe sobra. É feliz, é grada.
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Se o outro, a outra coisa fossem
Verdadeiramente outro(a) éramos
Felizes mesmo separados deles(as),
Mas como não são é a infelicidade.
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Antes da morte espiritual, que
É esta falta, ausência de grandeza,
Esse não sentir que tudo, todas(os)
Somos um(a) única(o) ser, beleza,
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Homem, mulher, animal não
Se reproduziam nem morriam

VERDADE TOTAL

Matar é morrer; respirar
Superficialmente é não viver;
Vida precisa tanto da morte
Como bem estar do mal estar.
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Se nenhum ser matar acaba de todo
A morte que não tem existência
Própria. Só quem tem ainda alguma dualidade
Vê a morte como coisa, causalidade.
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As doenças e coisas que matam são causadas
Por matar e comer animais, por
Os seres fazerem mal uns aos outros,
E por acções erradas, precipitadas.
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Tu és eu e eu sou tu; caneta
É eu e eu sou caneta; árvores

INSPIRAÇÃO

Inspirar não é controlar
Que inspiração é liberdade,
É motivação, é sintonia,
É repetição, é criatividade.
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Lembrarmo-nos dos ausentes
É com eles(as) estarmos com frequência
Aqui ou além; uns, umas pela presença
Se notam, outros(as) pela ausência.
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Atenção relaxada, calma concentração,
Uso dos vários sentidos são
Tão importantes na criação
Como inspiração, complementarização.
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Dedicação ilimitada, meticulosa,
Amorosa, engenhosa, cuidadosa
Ao bem estar de tudo, todo

CUIDADO(A)

CUIDADO(A)
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Somos mesmo a água que cai ou
Não cai, o escuro e o luminoso(a),
O(a) guarda chuva, a terra, o ar,
O céu aberto, o cuidado(a), o amoroso(a)…
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O não descuidado, o não irritante,
O não desnecessário, o respeitoso(a)…
O sagrado, a prática, o praticado,
O pesado, o leve, o precioso(a)…
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O não dual, a tranquilidade,
O(a) cumpridor(a), o(a) comunicador(a),
O(a) não intromissor(a), a gentileza,
A limpeza, a leveza, a profundidade,
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