Surrealista

Vidros

E com o passar do tempo

Vão se diluindo no descontento

Essas saudades de outrora.

São formas inflamáveis da aurora

Que nos vestem e nos lembram das horas

Tão curtas que passamos juntos.

 

Capitães errantes do mundo

Velejamos até a despedida

Diferentes de todas as outras.

É que no plano etéreo profundo

Existências se quebram - ardidas

Estilhaçando lembranças tolas.

 

ENTRE LÁGRIMAS E SORRISO

Lutar para vencer

Ah! Você sorri para não chorar.

Você brinca, você pula, faz os outros sorrirem.... mas, por dentro de você só  Deus sabe como está. Por dentro está uma angústia, uma tristeza profunda. Porém, você quer ser forte, ou, precisa ser forte a qualquer custo. Mesmo que isso te custa lágrimas, você precisa ser forte.

Lá naquele cantinho, que você tem em sua casa. O cantinho do seu particular com Deus.

Ah! Lá naquele cantinho, você se derrete como cera, como vela mediante o fogo.

A pair for the odd

Original composition in Portuguese-Brazil language “Um par para o ímpar”, tradition and edition English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook. Due to lack of time the poems are no longer being versioned or rhymed, literal translation is being used. All rights reserved. 

Uno par para lo extraño (Español)

Original composición en el idioma portugués-Brasil “Um par para o ímpar”, traducción y edición Español. Formato editado en el Español, Portugués-Brasil e Inglés, en la página del autor. Debido a la falta de tiempo, los poemas ya no se versionan o riman, se está utilizando traducción literal. Todos los derechos reservados.

Shekhinah em Malkuth

O bom seria se tivéssemos o Bem,
uma busca árdua e delirante.
O bom seria se reconhecêssemos o Bem,
não o menos mal
 
Bem está contido aos que navegam
 pelo oceano primordial
O Bem aqui não está, 
nem no Halacá
 
É o fim, não o meio
É a busca, talvez a arca da aliança
 
Não seja intolerante, 
já que nem você, talmúdico, 
sabes o Bem
 
Não seja inoperante, 

Cântico a Parabrahman

Ó fractal divino,
nove emanado nas duas dimensões primas
Manvantara de manifestação,
pralaya, da não-manifestação
 
Mulaprakriti dos fenômenos,
Vórtice físico, psíquico ou mental
Fohat e akasha de toda a existência,
Éter dos antigos, quintessência,
Quinta ponta do pentagrama
 
Dai-me humildade,
dai-me sapiência
Recupera-me as memórias esquecidas
no grande oceano primordial
 

Conhece-te a ti mesmo

No ato de querer intensificarás, 
conscientemente, a sua vontade, 
Teu desejo!
 
No ato de querer, aflorarás
a ciência natural desconhecida,
Teu desejo!
 
Conhece-te a ti mesmo,  manusya!
Tudo tem a ver com tudo...
Qual a tua verdadeira vontade, neófito?
 
O que governa todo o sistema?
 

Hoshana

Ó Senhor, tendo criado todas as coisas,
submetidas a Ti, desejou à perfeição 
O divino e terreno-mundano, 
com corpo grosseiro e terreno,
mas alma espiritual e celestial
 
Estivesse em busca da perfeição
Desejou-o durante toda a criação,
a expiração e inspiração do Todo-nada,
de dentro de Ti manifestou o sopro primordial
 
Submeteu, então, toda a terra e seus habitantes, 
e forneceu meios para que anjos 

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