Tristeza

A REVOLTA DO POVO

A REVOLTA DO POVO

A marcha dos inconformados,
Chega ao Brasil tão iluminado.
Uma revolta contra a inércia dos governantes,
Onde falta tudo nessa nação protestante.
Onde os recursos são,
Para o futebol e para o carnaval.

Agora o barulho vai ser muito maior,
Porque o Brasil cansou de levar a pior.
Onde as ruas esburacadas,
É o sinal que eles não estão fazendo nada.
Nas demais cidades brasileiras dessa estrada.

O CLAMOR DO POVO

O CLAMOR DO POVO

O clamor do povo,
Pelas ruas do Brasil.
Uma nação,
Cheia de insatisfação.
Onde o povo pede mais atenção,
Querendo ver a sua negociação.

Onde o sonho delirante,
Só é visto pelos governantes.
E a esperança do Brasil,
É de uma lembrança tão frustrante.
Onde o governo debocha os brasileiros,
No país de oportunistas cheios de mensaleiros.

Homenagem a Floripes III

Não importa se seus olhos estão fechados,
Para mim eles estão abertos.
Não importa se não posso te tocar mais
Toda noite te toco em meus sonhos.

Sei que da sua boca não ouvirei mais nada
Mas meu coração gravou sua voz.
Não importa quantas lágrimas eu derrame
Eu sei que não pode mais ve-las.

Não importa se você se foi
No meu coração você continua viva.
Quando eu dizia que te odiava não era verdade...

...

Crianças dormindo nas ruas,
Pais drogados e bêbados
Pessoas implorando por um pedaço de pão...
Pessoas sentadas nos cantos quase morrendo,
Crianças passando fome e medo.
Pais espancando os próprios filhos
Jovens se drogando...
Quando isso irá acabar?

Terras Minhas Que Não Me Vistes Crescer

Terras minha que não me vistes crescer,
Arrancado dos teus braços me vistes trovar;
O vagido do meu sublime desflorecer;
Quando sábia alma, eles vieram cativar !

Ainda vivo estou, mas tanto a padecer.
O quê resta-me, senão arte minha elevar ?
Tudo, até que não devia me oferecer,
Fê-lo a vida até mais fundo dor cravar !

Lutei, relutei; agora resta-me ceder,
A dor que mais à alma me vem cavar;
Até já se foi luz do meu amanhecer,
A mesma que ninguém soube estorvar,
Este último verso trouxe o meu perecer !

NO PEDESTAL DA TRISTEZA

O corpo já cansado
De tanta incerteza
De tanta inquietação…
Jaz ferido…
No pedestal da tristeza
Despojado de beleza
Onde impera a frustração.
 
Nas margens deste rio triste...
Onde as águas pestilentas
Infestam o seu caudal...
O meu coração vagueia
Nesta desconcertante teia
Nesta dor descomunal.
 
Há um vazio que se instala
Um grito que então se cala

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