1 dos Escrita Livre

Sem sono, sinto-me um mono.

Queria ser um cão e ter a altura dum dono.

Não sei o meu QI nem como pronunciar em inglês wí-fí.

Tenho xixi e sou um monte de xixi. Tudo, mas nada vi. Tudo entendi.

 

Cerveja, bela e como seja.

Quente e depois duma lambidela do cão que a fareja.

Bolo com doce de cereja. Bom… Veja bem, veja.

Tudo o que o senhor quer, seja.

Um cão, aleija?

Pois a quem merece, morder ele deseja.

Esmagar o ar depois do chão, com o levantar duma cereja. 

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O pouso de um macaco, que saco, levanta

Um carro ou até o cão. Brinca e mija na mesma roda…

Todos os dias de manha. Ele canta uivando, pedindo, 

- Deixa-me àquele peneu! E vai no mesmo toda a hora.

De sentinela, fareja o cu da outra que passa, bem peluda

Sou dono, tenho alguma vontade de cheirar a dona…

 

Se fosse sua dona, não esperaria você me pedir, espontaneamente o daria o carinho merecido. Sabe? Você é muito queridio!

Madalena Cordeiro

Abraços!