Arco-íris (II)

Branco
Quão bom é ver a Neve no terraço
contemplo-a horas a fio e nada faço

Verde
No muro o Lagarto ao sol abrasador
languidamente se banha de calor

Roxo
Beijando a perfumada Violeta
a carícia da amante borboleta

Carmim
Labareda outonal da Cerejeira
folhas pintadas à rubra maneira

Laranja
Doçura do teu sumo ó Tangerina
escorrendo por lábios de menina

Sª Mª Feira, junho 2018

Género: 

Comentários

Boa tarde Rui Vaz, parabéns pelo seu arco íris de lindas palavras que nos fazem sonhar com todas as cores.

Que venham arcos celestes pretos, brancos… em dias de chuva e de sol, o limite é a nossa imaginação que deve voar sem parar.

Um Abraço Fraterno

Miguel