Cantos Rústicos (I)
Autor: Rui Vaz - leprechaun on Thursday, 20 September 2018
É a natureza um canto de prazer
melodia imensa à ânsia de viver.
Nos verdes montes vagueia o pastor
conduzindo o rebanho em derredor.
Verdejante esplendor do mês de maio
e o trino matinal do comum gaio.
Velhos e novos brincam no arvoredo
num inocente e jovial folguedo.
A noite cai e os pássaros no ninho
estão aconchegados no quentinho.
Ovelhas no regato junto ao prado
bebendo a água fresca com agrado.
Dócil e manso o branco cordeiro
a balir no campo o dia inteiro.
O sol nascente é luz que Deus envia
apaga-se a noite e o céu alumia.
Sª Mª Feira, agosto 2018
Género:
Comentários
DiCello Poeta
5ª, 20/09/2018 - 12:16
Permalink
Parabéns... uma nova série
Parabéns... uma nova série começa hoje
fico feliz, li cada uma das 30 anteriores.
Abraços fraternos
Rui Vaz - leprechaun
5ª, 20/09/2018 - 14:36
Permalink
É uma série curta, mas cada
É uma série curta, mas cada dístico foi inspirado num poema de William Blake dos seus 2 livros mais conhecidos - “Cantos da Inocência” (1789) e “Cantos da Experiência” (1794).