Dedicado a Izaac

A Isaac

Como cresce e de repente muda.
Já não parece fazer parte da gente.
Não precisa tanto de ajuda.
Sabe andar, falar, dançar,
Deixou de ser gente miúda.
Os olhos tem o mesmo brilho.
Idêntico, 
Igual do pai, meu filho.
Pequerruchinho sorri, chora.
Pede os braços de minha nora,
Quando chega a hora de ir embora.
Menino travesso, 
Vira casa do avesso.
Transcende alegria nesta nostálgica tarde de domingo.
Depois do cansaço e da correria, 
Dorme tranquilo em meus braços.
E quando vai embora deixa uma saudade infinita
Mas sem ele, a vida não seria assim tão bonita!