Delírios poéticos

Era final de tarde, 

o sol estava meio abaixo do horizonte

e com pouco brilho, 

eu caminhava sem sentindo, 

sem rumo, nem mesmo sabia o destino

apenas queria relaxar a minha cabeça

Andei por horas e sentei nas areias frias

empunhei a caneta, e comecei a redigir

Escrevi aqueles sentimentos

eles fluíam através dos dedos

com o lápis eu simplesmente os escrevi

Com gratidão, as linhas… os versos

as letras foram desenhadas

e as palavras foram surgindo de mim

E num repente, tão de repente

você surgiu diante de mim

Uma luz circundava o teu ser

verde e brilhante, viestes a mim

De joelhos, olhastes e me dissestes: sim

nos meus delírios, os desejos

quis teu ser em mim, sim… pra te amar

para te deter e viver feliz

Sou feliz… sou sim

desde que te conheci, estas aqui

no pulsar do meu coração

(DiCello, 19/09/2017)

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