Dor dilacerante

Há lembranças que vem e vão

quando elas chegam, invadem... machucam

estraçalham minh’ alma... o corpo

meu todo sente aquela saudade insana

De quem mesmo... não sei dizer

só sei sentir, só sei escrever que minha boca

minha língua, as mãos desejaria afogarem-se 

percorrerem a tua mansidão... acariciando,

tomando posse da situação, na proporção certa, 

Se fosse possível, e você permitisse que eu

com você nua, eu encaixa meu corpo perfeitamente,

nas entranhas do teu ser, vou violar teu corpo 

dar o toque do meu prazer, rasgando a tua alma 

devorando...saboreando teu prazer, 

até que ambos estremeçam em delírios, 

um tsunami de sensações inflamam os seres

aqueles que nos habitam, nos excitamos

tal é a volúpia, a loucura que satisfaz-nos

Ecoam sussurros... gemidos, gritos e pedidos

perdidos num tempo que chegou ao seu fim

Dói ainda, essa ausência... a cama fria

sem você... sem prazer... sem teu ser

(Adaptado de O LOBO, por DiCello, 19/03/2017)

Género: