Eis o que sou....

Sou eu mesmo... este poeta

daquele que afloram sensações

sentimentos de amor e paixão

A escrita invadiu a minha alma

e tomou posse, sem permissão

Revelou-se assim ao universo

o meu mundo interior... as dores

as visões de todas cores

todas as vontades e delírios

anseios deste meu coração

Meu papel, naquele que escrevo

não tem formas, nem cor

mas tem a textura do amor

Meu sofrido espírito

muitos contratempos

Por muito tempo, fui impenetrável

desde que escrevo permiti a todos

saber um pouco mais de mim

Eu mesmo, me redescobri

reformulando a minha vida

desde aqueles tempos

quando escrevi o primeiro verso

a primeira rima com amor

(DiCello, 19/06/2017)

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