A Escolha do Calvário

A vida segue rápida em passos mornos

E neste deserto de águas que meus olhos criaram

Tudo é turvo, morto e delicado.

 

Já não culpo mais meus erros

São eles que me criaram e me deram sabor à vida

Santo nenhum jamais me olho de seu pedestal

Pois eu havia roubado seu lugar para olhar os mortais

 

Todas as feridas abriram meu coração e minha vontade

Sempre foi assim

Mas somente o sangue que escorre nunca esquecido

Tem o poder de curar.

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