Eu sou

Eu sou hábito
Um habitat
A solução de quem escuta
A marcha solitária e certeira dos cavalos
Um afago, uma consequente cura
Que até tem misericórdia
Dos ratos do porão
Eu sou trato perfeito, a justiça
Em gotas temperadas de quem sabe esperar
Eu sou a paz
De todo aquele que permite abrandar !
Eu sou arte , até o terrível trovão
E sou a flecha que se desvia do alvo planejado
Eu sou árvore frondosa
A madeira do machado
Não permito o alvo da morte
Daqueles bem treinados
Que me ajudam a combater a dor
Tenho dó dos injustiçados!
Eu sou toda exatidão
Que aceita a imperfeição
Eu sou as dores do parto
Das mulheres queridas
E sou o fim das guerras
Que não preparei
Eu sou o metal da espada
Que espera não ser usada
Eu sol o sol
E divindade da lua
Eu sou parceiro de toda felicidade
Eu não criei a maldade
Em minhas cercanias
Eu juro por mim ,
Um de muitos olhos
Julga pela lealdade
Para muitos que de meu nome
Fazem sua segurança
Eu sou a esperança
Amém .

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