Filha

A Ana transporta nos olhos a vontade de viver, trás dentro de si a inquietude de querer sempre mais, de querer agarrar o mundo de uma só vez.

Gostava que ela aprendesse a voar de noite para descobrir o céu e as palavras que não se ouvem de dia.

Gostava que ela acordasse lentamente com o silêncio da voz dos rouxinóis e o brilho dos seus olhos.

(26/10/2014)

MS

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