Fora do habitual

Abro os olhos, e respiro fundo.

A luz rompe por entre as cortinas de um quarto um pouco escuro.

É absurdo, e num minuto diminuo a ânsia que possuo desde miúdo.

Atrasado para todo o lado, para todo o lado a correr.

Descontrolado este ritmo apressado a viver.

Um ímpeto desmotivado, sem espaço para ser,

Algo mais dedicado, passatempo, ou a ler.

Subitamente, incrédulo, sem querer acreditar.

Um quebra rotina numa que não parecia quebrar.

Numa praia virtual, ondas de histórias.

Uma conversa incendiou florestas de memórias.

Fora do habitual, habitat, sem comum.

A glória de ser o melhor, ou não ser igual a nenhum.

Continuei oscilante, palpitante emoção,

De não saber destinguir entre o sim, e o não.

Género: 

Comentários

Um poema magnífico. Os meus parabéns.

Muito obrigado! O objetivo é ser cada vez melhor!