A LARGURA DO ÓCIO

há sobrevivos de carnificinas que banalizam a malignidade.

 

a ideia de vergastar a leviandade para recolher desgostos poéticos.

 

a força das palavras malditas que reiteram os assombros da solidão.

 

temo a contradança dos sentidos empoleirados num divã obsoleto.

 

a fortuna habita nas gavetas dos que segredam as palavras que exprimem.

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