Leio-te

Leio-te com as papilas da minha língua

deslizo ela pelas linhas... pelas curvas do teu ser

sinto teu insano contorcer... num arrepiar

um tsunami de volúpia entorpece-te

Pedidos tornam-se delírios...

sussurros tornam-se gemidos... infames

insanos e vorazes atos de sublimação e êxtase

Leio-te com as extremidades dos dedos

com a mansidão do meu corpo inteiro

(DiCello, 16/06/2017) 

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