Musa anônima!

Quem é ela afinal aquela

que invade-me as pupilas

se aprofunda na minha mente

faz o corpo inteiro eriçar

poros se dilatarem inconsequentes

Reação apenas do pensar

aquele imaginar entorpece

Seduz-me... inflamando loucamente

Não a conheço,

mas não me furto

nem me nego a observar

Seus detalhes, seus entalhes

Linhas e curvas...sem ler a alma

Onde ela mora,

onde vive quem são seus amigos

saber sua história

é relevante para saber da essência

Sua silhueta feminina

revela-se como inspiração

para compor e para escrever

essa poesia

as palavras invadiram os pensamentos

deram vazão a versos

e rimas os quais ecoarão eternamente

(DiCello, 25/04/2020) 

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