Navegar

E navegava eu, na calma dos mares

Faltavam-me as palavras, não haviam olhares

Havia uma ausência de ti

E eu não pertencia ali

Aquele não era meu lugar

Não onde devia ficar

Mas a viagem continuava

Meu corpo embalava

A cada onda que envolvia

Meu futuro antevia

Chegar à terra que me viu nascer

Abraçar meu destino sem temer

 

Mónica Silva

Género: 

Comentários

Força Mónica! O barco está de partida, a maré vai alta e o vento está de feição.
Tens sal no sangue que herdaste dos antepassados e poesia no coração!

Onde vai, filha das Ilhas? Porque deixas
O solitário barco no grande mar deserto?
O que buscas além dos horizontes?
Por que transpor os píncaros dos montes
Quando podes achar o amor tão perto?

Parabéns Mónica (desculpa ter interagido, só o fiz porque gostei do poema)

Gostei imenso do seu comentário. Obrigada pela sua interação. 

Volte sempre. 

;)

 

Lindo!!! Amei... Eu em um barco furado...

Os  salvas vidas ocupados, não sei atravessar à nado.

O que devo fazer? Esperar belo barco ao lado!

PARABÉNS!!!

Obrigada Madalena.

Volte sempre.

Abraço