No 'ínterim' entre o dia e a noite!

Já não é dia, nem noite

o brilho do sol do meio-dia se foi,

as lembranças daquela manhã fria

tantos momentos... instantes distintos, 

tão claras, simples com uma rima

Como este verso que dedico

que escrevo para ti, és minha poesia

Em breve a noite chegará

mas ainda não... a tarde aquecida

com o sol intenso do meio-dia

A luz translucida num brando acinzentado,

nem mesmo é branco muito menos preto 

Tudo é nada... nada é tudo

um vazio nas profundezas da alma

que vagueia sem rumo

pelas fronteiras do dia e da noite

nesta metafórica abordagem

entre o dia e a noite

seu ínterim é tudo delírio

(DiCello, 16/08/2017)

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