NON SENSE

As estranhas entranhas das quais me referi antes

São apenas meros relatos de um sublime apocalipse

Tão sublime que enche o copo e transborda o vazio

E traça a taça que tasca a lasca

 

A sombra é parceira, o amigo é oculto

A luz é falácia, o brilho é obscuro

A música é bela e o piano é divino

O barulho é descompasso e o furor, assassino

 

Não há nada a dizer e nenhuma estória pra contar

Apenas a alquimia do pranto, do desencanto ao encanto

E seres que voam no céu em forma de nuvens

E gatos e cachorros e carros e nadas

 

Por um instante pensei que fosse real

O mais puro imaginário

Desta mente desconectada

E livre

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