O claro caminho negro.

O CLARO CAMINHO NEGRO.

Ao sol da meia-noite,

A lua diurna toda vistosa,

Fazendo rima as estrelas,

Que se diz arranjo noturno.

O comparar vital negro,

Deliciando-se no campo celeste,

Voltado ao sol noturno,

Dizendo-se crenças roladas,

E que até hoje,

São escurecidas pela lua.

Todos somos, o sol e a lua,

Vivemos todos da noite do dia,

Temos crenças claras escuras,

E ilusões noturnas diurnas.

Todos somos piratas,

Neste mar celeste,

Buscando tesouros,

Ocultos de certos vultos.

Sim! Éramos, somos e seremos,

Antigos, atuais ciganos do sereno,

Que nos vale o sol e a lua?

Que nos vale a lua e o sol?

Se um dia chegará,

O dia sem a lua,

A noite sem o sol.

Autor: Roberto Mello - Dodô.

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