Ondulações (XII)

Borboletas e bolhas de sabão

fantasia que espanta a solidão

 

A claridade do céu matinal

ó que dia perfeito sem igual

 

No pequeno relvado me passeio

e para exercitar a mente leio

 

A escultura de mármore erigida

olhando o horizonte sem medida

 

Espero pela hora que há-de vir

num tempo radioso de sorrir

 

No meio das árvores o castelo

contra o fundo cerúleo tão singelo

 

Ao canto das aves rompe a alvorada

tornando clara a escura madrugada

 

No velho muro as silvas retorcidas

todas se esticam para o céu erguidas

 

Sª Mª Feira, julho 2018

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