Ondulações (XII)
Autor: Rui Vaz - leprechaun on Tuesday, 14 August 2018
Borboletas e bolhas de sabão
fantasia que espanta a solidão
A claridade do céu matinal
ó que dia perfeito sem igual
No pequeno relvado me passeio
e para exercitar a mente leio
A escultura de mármore erigida
olhando o horizonte sem medida
Espero pela hora que há-de vir
num tempo radioso de sorrir
No meio das árvores o castelo
contra o fundo cerúleo tão singelo
Ao canto das aves rompe a alvorada
tornando clara a escura madrugada
No velho muro as silvas retorcidas
todas se esticam para o céu erguidas
Sª Mª Feira, julho 2018
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