Poema Sem Vez

Quereres saber quem és,

Quanto pretensiosismo,

Obras inacabadas
Não têm vez.
São viagens de ousadia
Só de volta, não de ida,
Em paredes de uma cela
De indecifrável lucidez.
É erguer bandeira branca
E seguir a tua trilha
Que talvez após a morte
Principia a sensatez.
Lá mais para o fim do tempo
Na etapa de ansião
Espero mais sabedoria
Prefiro-a a altivez. 
Deste canto em que me pus
Posso ver tua jornada,
Uma linhagem manchada
Em profunda mesquinhez.

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