Poeta do pouco

Aproveito o desleixo dum azar de quem é louco,

Vou me tornando como o Aleixo, um poeta do povo.

Sou poeta do pouco.

Poeta onde cada poema é dedicado ao sono.

 

Se tiver que viver assim,

Assim como tenho vivido.

Posso viver triste,

Mas diferente não teria sido.

 

Como posso eu viver,

Quando para viver é preciso razão.

E se a razão de eu sofrer,

Não quer ter conclusão.

 

Gostava tanto que soubesses,

O quanto gosto de ti.

Dizer-te que mereces,

O melhor que há em mim.

 

 

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