Saquinho de mágica

Corre, corre o saquinho de mágica...
Esparramando pó prateado de estrela ao vento,
Revelando magia,
Fazendo voar o pensamento.

Não tem coelho nem cenoura,
Tem cartolina e pincel colorido;
Recortada pela curva da tesoura,
Tem-se um mundo imaginário e infinito...

Sim salabim!
O saquinho não fica parado;
Tem mãos de criança,
Tem pés cruzados.

Quem aprendeu à mágica?
Dê um brado de alegria!
Pegue cartolina e pincel...

Desenhe até o dedão do pé,
O limite será o céu!
O mundo é aquilo que agente quer.

Poesia selecionada para Antologia Especial de 2013 (Câmara Brasileira de jovens escritores do Rio de Janeiro)

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