Sempre velho

Sempre velho...

O novo a procura do velho
encontrou nesta veste seu vestido
imaginou que era o primeiro
descobriu sim que era o derradeiro.
O novo corre desesperadamente
como se fosse maior que a novidade
encontra suas facetas mais tarde
nas velhas soluções ancoradas na saudade.
Tanta trama a novidade grita
repinto o instinto de acontecer
no espelho mais uma vez
apenas reflexos do antigo amanhecer.
Meu consolo esta em saber
que não escondo-me entre os velhos
descubro-me entre os noviços
que voam pelo espaço ardente.
Não há freio, friso ou laço
aos que tem sede de conquistas
de andarem pelas novidades
nas cordas como malabaristas.

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