Serviu-me coquetel com dose de morte

Sou-me mil corpos devastados, Escrevi-me vinte em mais de mim Poetas vivos esquecidos Nas serras distantes da morte. Eu, não sendo o qual sou Vi-me de longe, Que eram todas as chuvas loucas dos dezembros. Que palavra grita e que letra chora? Peito fero forte pastando dédalo de idades Aos falos passageiros gostos Impossível de ser oceano num aceno No beijo dos lábios da praia Nem toque na anca do alheio Sexo do vago Desperdiçamos o cromo pé rápido das madrugadas indigentes Com falsas canções tempestivas Ao culto gemido quase ausente. O prazer veio em asas sonolentas Em páginas vivas O bastante para imaginar frases escritas Sobre suave leito volt electro feito pura demasia, Risco cicatriz na face culposa. E o pai deixou de ser filho doce Quando a noite fingiu ser eterna Por capricho. A fingida rua era dedo em quartos suicidas A tentar desenhar uma explicação de gesto No ato em si. E como não precisamos de mais nada Quando dormimos acesos Sendo o corpo deitado da montanha recém gozada do filho. Fora ela que te trouxe até aqui Fora ela que te derramou inteiro. Ainda bem que belo nemfalso Ainda bem que quem Sem e sem ciúmes Dá o simples Sempre em vez de sabor Nunca outra vez Repetidas vezes.

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