Sobre suicídios e overdoses

Atiro… me
 
Me confundo com a brisa da manhã do amanhã
 
Num labirinto de manhas, me elaboro
 
Um jogo de pôquer e de porquês
 
Em fases da lua, um lunático enfático
 
Um ato de criação num momento de exclusão
 
Assim mordo de vez em quando
 
Os dias vorazes onde termos que ser ases
 
E reis e damas e valetes e blefes
 
Mas o pior mesmo
 
É levar uma vida de coringa
 
E ver o sonho se transformar
 
Em revólver ou seringa
Género: 

Comentários

mau demais quando a vida se transforma

numa roleta russa.

 

1 abraç0o!

 

_Abilio Henriques

Pois é meu caro, fiz este poema depois da segunda morte estúpida em pouco tempo de ex-membros numa banda de rock aqui no Brasil (Charlie Brown Jr), o primeiro foi overdose e o segundo, até onde acompanhei, cogita-se que foi suicídio...

Forte abraço amigo, e obrigado pela visita!