Sol da meia noite

No silêncio intimo da noite
Converge para a alcova da solidão
A luz que respinga seus últimos raios
De sol acalentados com tanta emoção
 
Respiro os derradeiros momentos de
Ilusão com uma intuição quase excitada
Saboreio cada brisa metamorfoseada
Por palavras e caricias tão abençoadas
 
À meia-noite em ponto o silêncio castra
Uma hora que mergulha na escuridão funesta
Repleta de lamentos e memórias quase indigestas
 
Escapa pela planicie entristecida uma fiada de lágrimas
Alimentando cada ilusão que navega entorpecida, até
Embebedar a noite para gáudio desta rima bem guarnecida
 
FC
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