Tão Particular, Tão meu

Sou eu aqui neste chão.

Esquisito, seco sem razão.

Minhas palavras entendo.

Entre um verso e outro que chega, e que vai.

Não a rimas em cima da página.
Não há brilho no breu da madrugada fria.
Há um imenso vazio... Tão frio como a geada lá fora.
Não chega a aurora nunca, e a alma explode de ambição.
De sentimento, de razão.
De ser aquilo que nunca quis.
E desejar o que sempre sonhou.
Tudo misturado, as palavras, os sentimentos.
Tudo tão vazio, e ao mesmo tempo tão intenso de sentir.
Tudo tão junto e ao mesmo tempo separado.
Enquanto deitada fico, sinto o mundo evoluir!

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