Tempo (12-02-2014)

O momento vago e vazio acrescentado ao inóspito,
A construção do incerto em cores negras e obscuras,
A fraqueza que nos acomete em duras paragens,
A incerteza do que está atrás da cortina vermelha…
A paragem, o arco-íris de emoções infinitas,
A espera pelo sorriso citadino e a calma campestre,
O viajar entre mundos, o conhecer a vida ainda inculta e verde,
O não perder pitada do que há, o não querer saber quando e como,
A Tragédia Grega e a moderna destruição de nós próprios,
O termo, o fim, a petulância de não gostarmos do que existe…
O desenrolar da linha ininterrupta a caminho do abismo…

O rio sem barreiras, sentido único sem retorno…

David Ramilo

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