Natureza
A cegonha
Autor: Maria Cristina ... on Friday, 9 December 2022ESTAR-SE
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 6 December 2022Poesia da natureza
Autor: Reirazinho on Monday, 5 December 2022Inspiro-me na poesia da natureza,
voo como a folha de outono,
pingo nas gotas do tronco
nas poucas lágrimas de beleza.
Na minha seiva chove melancolia,
muitos confundem com tristeza,
tristeza é tão natural quanto o dia,
e melancolia é a própria natureza.
COPARTICIPAÇÃO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 3 December 2022
despir a roupa
das rochas estáticas
e delas extrair o minério
de profícuo teor
enredar a paisagem
do relevo austero
sem violar seu design
de exímio escultor
constatar a amplidão
dos amplos vergeis
e gerar em seu íntimo
farta provisão
resgatar o pudor
da obra primordial
sem aviltar os méritos
do pródigo criador
OS OLHOS DE DEUS
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 19 November 2022
As estrelas são os olhos de Deus?
Ou são órgãos do espaço celeste?
Por acaso de sua brancura emana
láctea nutrição?
Por acaso elas são acesas
por um famigerado acendedor?
Ou serão assim mesmo:
pérolas de marcante fomento?
Será que são flocos de marfim
dispersos no céu altaneiro
a nos guiar
em meio à névoa dos dias?
Sabemos? Sabemos de seus desígnios?
Fato é que elas estão sobre nós:
POEMA TOPOGRÁFICO
Autor: DAN GUSTAVO on Monday, 7 November 2022natureza difusa
Autor: Pericles Moreir... on Wednesday, 26 October 2022
Em varios domus um patricio sufoca nas ruas impreguinadas de labirintos
um plebeu reina com gramas nos pés, e no céu uma nuvem me deixa só
sem goticulas no rosto , quais arvores impetuosas matariam Fidias o arquiteto
curva da mão concha na mão , de onde deslisa o arqueduto? ,na encostas de rochas
amarelas quase ouro a pele das ruas mantem uma poeira do mar mediterãneo
o solo foi um barco que navegou continentes ,seu perfume de azeites ,as colinas lamentam-se com neve e vento, não existe outro ou alguém para reclamar.
o espirito da solidão
Autor: Pericles Moreir... on Wednesday, 26 October 2022NOVES FORA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 20 September 2022
sabe-se do vento
pela sua soberania
pela sua anatomia
sabe-se do vento
pela sua rebeldia
pelas suas cercanias
sabe-se do vento
pela sua alegoria
-noves fora: ventania!