Aos que choram

Mãos sobre os ombros do fim de semana
Vidros olhos da mentira e aleluia
Favas indecentes
Muro de concreto – sangue do regresso

Lembranças de asas longas
Perdem a corrida do tempo
Que não tem preguiça

As letras boas que jaz no passado
Inspiraram esta fuga cata-vento
Em montes uivantes do “surdooeste”

A culpa safou-se,
Verás as andorinhas feitas de V
Escalarem todos os ventos protegidos pelo verde
E o negro das pedras.

Gritos escapolem da garganta

Serás o espinho e a cruz

Tentaram de longe estender a paz

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