Carta Crônica...

Carta Crônica...

 

Não vou definir carta!

Não vou definir crônica!

Não quero definir nada!

Afinal, até o nada é complexo definir...

O nada, o tudo, o cosmo, o universo, a vagina molhada de desejo...

Bem, se o leitor leu até a vagina já é um sinal que chegou na quase metade, ou um pouco mais de quase (se existe) desta carta.

Ou, desta crônica...

Não sei ou sei eu, talvez seja, uma aventura infrutífera escrever assim:

Livremente, com asas na mente, sem foco, com foco, desfoco do foco... Volto a focar... Não sei!

Penso que muitas coisas que falamos ou pensamos são invenções, humanas, demasiadamente, humanas...

Tão humanas que merecem a crítica!

A crítica de uma carta crônica!

Acho que esta vai ser a primeira... 

Mas, o que criticar?

Falar? Criticar? Eis a questão das questões!

Penso que este tempo, ou esta mentalidade temporal que parece um temporal que não parece racional suga-nos... Estamos neste tempo:

A crítica é imprescindível!

Onde ou aonde ela - a crítica - inicia?

Onde ou aonde termina?

Sobre quais assuntos, conceitos, pessoas, pensares, lugares pode-se e não pode-se tratar e destratar?

Podemos falar, pensar sobre, criticar sobre: as bolas de Cristo?

Cristo teve bolas lógico... Testículos do Messias!

Mas, por que um homem divino teria? Jamais teria filhos... Jamais teria relações sexuais... Engraçado acabou de soprar mais forte o vendo aqui onde escrevo neste momento...

O que desejo e procuro escrever é:

Pode e deve a mente buscar insaciavelmente o saber?

Tudo criticar e pensar? Pensar e criticar? Livre imaginar?

Imaginemos um menino, adolescente, jovem, homem, vive trinta e três anos... No médio oriente, dois milênios no passado!

Nunca se masturbou? Nunca teve um orgasmo noturno sonhando com mulheres jovens que ele percebia?

Tantas coisas podem ser ou trazer a reflexão se assim permitirmos o livre caminhar da mente... Embora saibamos que a mente mente! Ou, em alguns momentos, a mentira da mente seja uma verdade não aceita pela própria mente...

Já escrevi de mais...

Não quero parecer eloquente...

Eis uma carta crônica...

Uma livre tentativa de tentar buscar o livre pensar...

Bolas de Jesus Cristo: existiram? Existiu? Existirá? Em algum lugar está?

Devemos tudo pensar e criticar?

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