Com uma mão....

... eu toco... sinto a mansidão
com a outra, eu empunho a caneta
a qual desenha palavras com essência
Baseio-me na vida, no passado, no presente
em alguns delírios e fantasias, sonhos
Imagino você... comigo em sublimação
delirantes versos e rimas vorazes
Tudo é simplesmente poesia
Dedico a quem me amou, a quem odiou
a quem não concordou com o fim
Mas respeito, entendo de agonias
dores traumatizantes que vivenciei algum dia
Mesmo que foram passageiros
foram paixões inflamadas... loucura
volúpia exacerbada que escrevo
em cada nova e insana poesia
(DiCello, 06/07/2017)
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