... D’nosso Canto!

     ... D’nosso Canto!
De quando em quando sou poeta dizem
    Não tendo o que escrever com que falar
Agente farela a si próprio e sem medida
    Nem religião nem mais menos d’politica
Se não há nenhuma outra prima d’amor
    Que não ficar achincalhando a vida alheia
No portão e da janela de casa e na calçada
    Lá entre o mercado ou em praça publica...
 –Vamos lá!...
    A gente se delimita num vídeo no cinema
A gente se remonta livre nos quadrinhos
    Compelir-se às figurinhas da mantilha
A partir dai maravilhas – gente a casa!
    Ao colchonete talvez à rede entre estrelas
Prepare a cama ao nos sonhos mais cedo
    Se abandone abone a preguiça - traquina
Gente numa quarta à noite asa-de-telha!
    Deixar descansar o campo do nosso canto!
- Por outra providente sempre-viçosa!

                                      17/11/_14. L.E.z.

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