Deixa-me...permita

Deixa-me transpor

invadir, livrar das suas vestes

sentindo a maciez

a languidez da pele

Suas sinuosas e insanas

cada uma das nuances

Curvas um tanto saliêntes

Deixa-me beijar

premita-me lamber

saborear as essências

desfrutando dos sabores

os quais afloram

desde as entranhas

até as margens da pele

Deixa-me amar

sim, unir nossas almas

nossos corpos vorazes

vivenciando um momento

num ato de sublimação

Deixa-me olhar

observando o seu ser

sua mansidão

entorpece-me a mente

Escrevo-te poesia

para que sua beleza

sua silhueta ecoe eternamente

(DiCello, 02/07/2019)

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