Estes não ficam...

Enfeitiçaram a estrada
Tão poderosa quanto a Terra que se cria, se nasce...
Mais milagre que fé em puro,
Estávamos em apuros com ela nela
O pó vermelho ao sangue pertencia a ela.

Os faustosos tamisados delinqüentes com espantos
Dos últimos sarros detidos pelas vergonhas.

Pedem trocados os que esnobam apelos
E se tudo fosse como antes,
Os que estavam em dívida com festas cruas
Teriam que emboscar um pouco de vinho
Na vide podre o negro fim de casca de uva.

Alvéolos impressos nos nossos gostos de experimentar
Todas as suaves longas brechas dum calafrio
Quando no ápice tacamos um fio alimento de alma.
Nos respingos as vidraças são cascatas.

Pequeninas fadas nos berços, um instante e tudo pela frente...
Costas, dorsos e alguns corpos subindo morros do crescer
Nas escadas impossíveis de todas as idades zombeteiras.

Como únicos ficam para próximos infinitos
Lotados trens sobem céus que deixam vidas
Naquela estação afim com fábricas desorganizadas
Por anjos preguiçosos.

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