Meu Brother!

Eu caminho pelas ruas.
Eu conheço pessoas.
Eu atravesso a faixa de pedestres.
Mas eu nunca mais
Cruzei por tua passagem... 
Hoje só o vento lembra a tua imagem!
Teu óculos escuro
Foi parar em outra praia
Distante. Muito distante!
As tuas mãos
Que muito já esmurrugaram 
Se fecharam pra sempre
Como a carne efêmera 
De que somos feitos. 
Meu brother!
Não vou negar. 
Sinto na madrugada...
Ou quando eu acendo um cigarro
E vem a saudade chegando no peito. 
Eu que não fumo me lembro direito
Cataclismo tão triste vivido de dentro...
Choro de noite tão arrastada
Ouvido de perto...
É o tempo! É o ciclo!
Fica esperto!
Já foi, já foi...
Ficou o que aproveitamos juntos!
 
09 . 11 . 2014
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