Teu nome...

Eu o protegi a sete chaves

guardei-o nas memórias a intensidade

Criei um sublime codinome, um pseudônimo,

algo que não revele quem és

Digo ao mundo nos meus versos simples

nas rimas mais vorazes e incandescentes

Que nosso envolvimento foi pleno

foi amor etéreo e verdadeiro

Não conto nada de ti, só me permitas 

que meus poemas tenham teu ser,

nossos momentos delirantes de prazer 

Foram encontros, reencontros 

onde nossas almas uniram-se insanas

Teu nome jamais revelarei

versarei simplesmente sobre você

Ecos do meu amor por teu ser

tua alma me perdoou 

daqueles tempos pretéritos

os quais vivemos uma paixão

repleta de descaminhos 

(DiCello, 07/07/2017) 

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