Natureza

O CAVALO GATEADO

ESSA É UMA HISTÓRIA REAL SOBRE UM “CAVALO GATEADO” QUE UM GURI TRAZ PARA PASTAR AQUI EM FRENTE DE MINHA CASA.  A PATROA RECLAMA, PORÉM EU, AO CONTRÁRIO, AGRADEÇO AO ANIMAL, POIS NÃO PRECISO MAIS PEGAR NA ENXADA PARA CORTAR O PASTO.

Aqui em casa, parte da frente

Valeta, pasto e bueiro

Polvadeira o ano inteiro

Com intervalo embarrado

Um cavalo pelo gateado

Pasta e deixa a grama rente

 

Um guri de apelido “Teteu”

Traz o bicho atado na corda

Minha mulher sempre discorda

Porque o cavalo faz sujeira

ILNÁ

No longínquo e brando vale
Que talvez ninguém conheça,
No cimo da rama espessa
Canta à mata o sabiá!
Mas... do riacho na fímbria,
Quando a sombra ali passeia
Da nuvem que se roxeia-
- melhor é o canto de Ilná!

Sentada na tenra alfombra,
C`os pés boiando nas águas
Ó, não afligem-lhe as mágoas
Que traz a vil solidão;
Ilná conversa c`oas flores,
E beija o vento arredio,
E nada nua no rio,
Como a filha do sertão!

MEIO AMBIENTE

    MEIO AMBIENTE

Era aula de matemática...

E um menino por nome Jacó...

Disse: Resolvi meu problema!

Matando dois coelhos, com uma paulada só!

 

Entrou o professor de biologia e disse: -  O  que é isso?

Sem entender o que acontecia...

Vou reforçar a aula desse dia...

Matar animal é covardia!

 

Com a morte deste dois coelhos, dói me  o  coração.

Você virou instrumento de destruição?

Não professor, foi só um ditado  popular!

O problema que eu  resolvi rápido, é a aula de matemática...

SUA MAGESTADE O PINHEIRO

VEJO TREMULAR EM MINHA FRENTE.

UM LINDO PINHEIRO!

IMPONENTE...

MAS UM HOMEM INDIFERENTE...

USANDO UMA SERRA ELÉTRICA!

CORTOU SEUS GALHOS, BEM RENTE!

MAS O PINHEIRO COITADO!

DECIDIU, QUE IRIA EM FRENTE.

EM MEIO AO BURBURINHO DA CIDADE.

ELE VALENTE!

FEZ BROTAR NOVAMENTE, SEUS GALHOS.

QUE  HOMEM HAVIA  ARRANCADO.

PENSANDO PROTEGER, O AMBIENTE!

E O PINHEIRO, INDIFERENTE.

SEGUIU A CRESCER CONTENTE!

DERROTOU O HOMEM NA TERRA!

HOJE EU O VEJO ALI.

MAGESTOSO!

Vento

Vento

 

 

No espelho, quase pronto.

O reflexo não sabe aonde vai.

Mas nos olhos enxergo que vou!

Pois é visto traços de laços

Jogado ao vento.

 

Escrito em momentos de silencio

Entre o desejo e sentimento

E senti  tão real e profundo

De não conseguir conter

E jogar ao vento!

 

E deixar o tempo circular em movimento

Levando seu vento, assim como vários outros ventos!

E ao redor, o universo trabalha deixando os rastros do vento.

Era apenas uma árvore

Era apenas uma árvore

Era apenas uma árvore parada na calçada, com sua raiz afinada e quebrantada...

Era apenas uma árvore com seus galhos quase secos e aparência já cansada, porém firme frente à estrada...

Era apenas uma árvore que o tempo maltratara e o homem não cuidara e hoje chora na calçada...

Era apenas uma árvore que os pássaros abrigavam e da sua sombra desfrutavam...

Era apenas uma árvore que como eu e você, ela só queria existir, viver e aprender ser somente ser...

Pages