Pensamento

Aposta

Jogo de tabuleiro
De quem é a vez de jogar?
Eu me desarranjo em cena
Em jogos de azar
A vida não é ingrata
Quando a enxergamos sem julgar
Já fui criança e nesta festança
Não pude dela eternamente as células
Da juventude congelar
Meus carrinhos da infância
Na dispensa da casa velha estão esquecidos
Talvez para que outras crianças possam ainda se alegrar
Quem perdeu o juízo
Jura que pode novamente o encontrar
A vida não é ingrata
Quem tem senso de fraternidade

Eu anseio

Eu anseio a complexidade fantástica
Dos seres por ora mortais
Eu anseio que nas proximidades das coisas, aprender e respeitar um
Pouco mais da melhor essência das criações infindáveis de Deus .
Anseio também a liberdade do
sorriso fraterno e imortal
Que reuni pessoas tão queridas
mesmo tão distantes de mim
Pessoas eternas no coração
Anseio e encontro em algumas espécies humanas
Uma riqueza de humildade anormal
A amizade se faz tão bela!
Há pessoas que anseiam
O meu mesmo propósito que descortina

Sorrir

Dizimaram o amor bonito,
O sorriso infinito
Que se tornou o infortúnio , ruas estranhas e seres frios
Desprotegidas de toda candura
Versos pesados melancólicos
E o que se tem experimentado
Alguns não sorriem,
Algemados a dissabores
Tem se caminhado por diversas dores, açoites
Não enxergam mais , que nas ruas haviam flores e no céu
Arco íris com nítidas cores
Eu queria apenas um tiquinho de tempo a mais
Até Adão conseguiu este tempo
Mas eu desejava um sorrisinho um tanto insensato, devasso

Morte ao sol

Estrela de Rá, sua existência
a mim, é tartamuda!
Seu calor derrete meu humor,
congela meu bem-estar,
estoura o fragor dos tímpanos e
homicida meu amor a ti.
Vossa luz derrama lágrimas
do velcro que separa o bem
e o mal; a vinda da lua: bênção
que socorre a enfermidade.
Soando rancor nas estranhas
dos meus podres órgãos.
O eclipse é a esperança final
de um tempo agradável.
A morte do deus-sol é a missa
que clamo aos domingos.
Minha barganha é sofrer no

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