COMO SABER!

Como saber!

 

Como saber se vencerei!

Como saber como morrerei!

Como saber se calarei!

Como viver? Não sei!

Sem o dito viverei,

Não sei se deitarei,

Mas, no caos lutarei.

Mesmo no nunca, nunca saberei.

Aqui no mundo estarei,

Testando ao próprio rei,

Sendo assim terminarei,

Velhas promessas,

Velhos contos vagos,

Que em vários lagos,

Os próprios magos,

Eles viverão, e,

Nos sonhos das verdades,

Nos contos sem idades,

Vejo um teatro,

Que no palco alto,

Ali, aqui e acolá,

Vivemos em fantasia,

Digerindo ironia,

Bebendo fobia,

Então,

Nesse mundo de ilusão, 

Vivemos sem ação.

No terror do dia a dia,

Somos vidas atrizes,

Que nessas matizes,

Vamos vivendo,

E o povo dizendo:

Como saber se vencerei!

Como saber como morrerei!

Como viver sem saber!

Como saber “O COMO VIVER!"

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