Cortesã

Andejas mãos a dar por voluptuosos seios
No verso global toque de nuvem a suavizar o chão,
De silhueta pincelada,
De sobrar todos os cânticos bem querentes
Da fêmea em prosas longas tecidas no algodão.

Nas espessas panturrilhas os dedos valsam,
Nos lábios os gemidos cantam canções
Toda a ópera de todos os concertos,
Cantarolam libidos serpentiosos.
Gritam e chiam juntos
Vossas pernas na virilha
Vosso umbigo no abdômen
Eis o teu resultado fórmula tua
Que abrigaste este que aqui respira teu hálito quente
Este que aqui como cão ringe todos os dentes trementes.
Eis ódio desta cintura em arena de minhas batalhas
No gozo vitória da guerra.
Quem vence?
Nada menos nada mais
Que a união carnal do entra e sai da indecisa paz.

Na fronte um grito de vitória
Antes do tombo a quedar-se,
Cortesã

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